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SAÚDE

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Qual é o seu QI?

Um sujeito entra num boteco novinho, todo hi-tech e pede uma bebidinha..
O barman é um robô, que serve um cocktail perfeito e pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Uns 150.
Então, o robô inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade universal, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí afora...
O cara ficou impressionado, e resolveu testar o robô.
Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão.
Novamente, o robô pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente, o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, supermodelos, comidas favoritas, armas, corpo de mulher e outros assuntos semelhantes...
O sujeito fica mais abismado ainda. Sai do bar, para pensar.... e resolve voltar e fazer mais um teste.
Novamente, o robô lhe faz a pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem dá uma disfarçada e responde:
- Uns 20 ou 30, eu acho!!!!!
Então, o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz, pausadamente:
- E aí, "cumpanheiro", VAMO VOTÁ NA DIRMA???

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A tartaruga e o Gari

Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre Lula, sobre a Dilma. 
O velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste...
Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou o que diabo significava uma tartaruga num poste?
E o gari respondeu:
- É quando o senhor vai indo por uma estradinha e vê um poste. Lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é uma tartaruga em um poste.
Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:        
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Carta para uma amiga.

Amiga: 


Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro. Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento. 

Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada. 



Segunda-Feira:



Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno. 

Lindooooo! Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo. 

Até o meu chefe foi super delicado. Estou maravilhada com essa cidade. 

Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa. 



Terça-Feira:



Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? 

Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta. 



Quarta-Feira:



Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na dieta. 

Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho. 



Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né? Como faço para me insinuar sem parecer vulgar? 

Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha meta. 



Quinta-Feira:



O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador. Seu sorriso iluminou tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz: 'U-hum'... Ele me perguntou se eu estava gostando do Rio e eu disse: 'U-hum'. Aí ele perguntou se eu já havia estado antes aqui e eu disse: 'U-hum'. Então ele perguntou se eu só sabia falar 'U-hum' e eu respondi: 'Ã-hã'. Será que fui muito evasiva? Será que eu deveria ter falado um pouco mais? 

Ai, amiga! Estou tão apaixonada! Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana. Quanto ao resto, bem...ando com muita enxaqueca. Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais. 



Sexta-Feira:



Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo. 

Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!). 

No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava. 

Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: 'Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!' Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha. 

Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse: 'Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!'. 

Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou: 'Pó, dona Maria! Esse pastel tá bichado!' 

Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada. 

Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu entrasse. Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar. Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram. 

Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira. 

Era assim mesmo, logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada. 

Amiga, juro que tentei prender. 

Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar. 

Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando aspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou? 

Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou. 

Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal. 

Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior. 

O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada. 

Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em estado de parto. 

Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador. 

Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso. 

Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro. 

Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. 

Coitado! Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho. 

Quando a catinga dissipou, ele se acalmou. 

As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. 

Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: 'Meus olhos também estão ardendo...' Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. 

Aquilo me magoou profundamente. Pensei: 'Ah, é, FDP? Então acabou a respiração cachorrinho...' 

Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó. 

No segundo, enrolou a cabeça. 

No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo. 

No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: 'Mulher! Pára de se cagar!'. Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois. 

Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de preferência outro País. 

Apague este e-mail depois de ler, tá? 



Sua amiga, Ana.



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um estudante árabe para seu pai...

Berlin é linda, as pessoas são muito boas e eu gosto muito daqui, mas pai, eu estou um pouco envergonhado ao chegar na universidade com meu Ferrari 599GTB de ouro puro enquanto meus professores e muitos dos meus amigos estudantes vão pra escola de trem.
Seu filho,
Nasser











No dia seguinte Nasser recebe a resposta de seu e-mail do pai:
Meu caro e amado filho, transferi vinte milhões de dólares americanos para sua conta.
Pare de nos envergonhar.
Vá e compre um trem pra você também.
Com amor, seu pai.