Seja bem vindo ao Buteco du PC.
Para apreciar nossas bebidas, após ler cada postagem, veja os comentários também.
Se quiser postar algo, me envie por e-mail ou outro forma qualquer ou deixe sua mensagem nos comentários.
Só não vale passar por aqui e não beber nada.
SAÚDE

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Estou sempre disposto a ajudar o próximo

Fui a uma loja hoje de manhã e estive lá por uns 5 minutos.
Quando eu saí, vi um marronzinho (cor de merda - agente de transito em SP), com sua motocicleta, todo prepotente (eles se sentem 'otoridade') preenchendo uma multa.
Corri até ele e soltei o famoso:
- Peraí, amigão, não faz isso não, dá uma chance!
Ele me ignorou e continuou escrevendo a multa.
Então eu o chamei de babaca metido a polícia!
Ele me olhou e, sem dizer nada, deu uma olhada em um dos pneus do carro e começou a fazer outra multa.
Então eu falei:
- Que merdinha de profissão a sua, hein?
Ele começou a escrever uma terceira multa!
Foram mais uns 5 minutos ali fora, discutindo ou tentando discutir.
E quanto mais eu xingava, mais multas ele preenchia.
Depois que eu vi que aquilo não iria resolver, saí dali e fui pegar o meu carro no estacionamento, na outra quadra.
Mas tudo bem o importante mesmo é ter tentado ajudar o outro coitado que eu nem sei quem é!
Me senti com a alma lavada!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Degustação de vinho em Minas


- Hummm...

- Hummm...
- Eca!!!
- Eca?! Quem falou Eca? 
- Fui eu, sô! O senhor num acha que esse vinho tá com um gostim estranho?
- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, com leve toque de trufas brancas, revelando um retrogosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas... 
- Putaquepariu sô! E o senhor cheirou isso tudo aí no copo ?!
- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor? 
- Cebesta, eu não! Sou isso não senhor !! Mas que isso aqui tá me cheirando iguarzinho à minha egüinha Gertrudes depois da chuva, lá isso tá!
- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild! 

- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo e enfiando o narigão lá dentro. O senhor tá gripado, é ?
- Não, meu amigo, são técnicas internacionais de degustação entende? Caso queira, posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como  segurar a garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho e, então...
- E intão moiá o biscoito, né? Tô fora, seu frutinha adamascada!
- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo no... 
- Mais num vai introduzi mais é nunca! Desafasta, coisa ruim! 
- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns franceses jovens... 
- Hã-hã... Eu sabia que tinha francês nessa história lazarenta... 
- O senhor poderia começar com um Beaujolais! 
- Num beijo lê, nem beijo lá! Eu sô é home, safardana! 
- Então, que tal um mais encorpado? 
- Óia lá, ocê tá brincano com fogo... 
- Ou, então, um suave fresco! 
- Seu moço, tome tento, que a minha mão já tá coçando de vontade de meter um tapa na sua cara desavergonhada! 
- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar! 
- Num vô não, fio de um cão! Mas num vô, messs! Num é questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima  com brabuleta... 
- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio? 
- E que tal a mão no pédovido, hein, seu fióte de Belzebu? 
- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei? 
- Eu é qui vô acertá um tapão nas suas venta, cão sarnento! Engulidô de rôia!
- Mole e redondo, com bouquet forte? 

- Agora, ocê pulô o corguim! E é um... e é dois... e é treis! Num corre, não, fiodaputa! Vorta aqui que eu te arrebento, sua bicha fedorenta!... 

Luiz Fernando Veríssimo

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Enterro em MG

Essa circulou há muito tempo, mas já que recebi de novo, resolvi postar.


Toda a família em Valadares se surpreendeu quando chegou de Miami um ataúde com o cadáver de uma tia muito querida.
O corpo estava tão apertado no caixão que o rosto estava colado no visor de cristal...
Quando abriram o caixão encontraram uma carta, presa na roupa com um alfinete, que dizia assim:


Queridos Papai e Mamãe.
Estou lhes enviando os restos de tia Josefa para que façam seu enterro em Valadares, como ela queria.  
Desculpem por não poder acompanhá-la, mas vocês compreenderão que tive muitos gastos com todas as coisas que, aproveitando as circunstâncias, lhes envio.
Vocês encontrarão, dentro do caixão, sob o corpo, o seguinte:
12 latas de atum Bumble Bee,
12 frascos de condicionador,
12 de xampu Paul Mitchell,
12 frascos de Vaselina Intensive Care (muito boa para a pele. Não serve para cozinhar!),
12 tubos de pasta de dente Crest,
12 escovas de dente,
12 latas de Spam das boas (são espanholas),
04 latas de chouriço El Miño.
12 batons Victoria Secrets(cores sortidas),
Repartam com a família, sem brigas!
Nos pés de titia estão um par de tênis Reebok novos, tamanho 39, para o Joselito (é para ele, pois com o cadáver de titio não se mandou nada para ele, e ele ficou amuado).
Sob a cabeça há 4 pares de 'popis' novos para os filhos de Antônio, são de cores diferentes (por favor, repito não bri- guem!).
A tia está vestida com 15 pulôveres Ralph Lauren, um é para o Robertinho e os demais para seus filhos e netos.
Ela também usa uma dezena de sutians Wonder Bra (meu favorito), dividam entre as mulheres.
Também os 20 esmaltes de unhas Revlon que estão nos cantos do caixão. As três dezenas de calcinhas Victoria's Secret devem ser repartidas entre minhas sobrinhas e primas.
A titia também está vestida com 9 calças Docker's e 3 jeans Lee.
Papai, fique com 3 e as outras são para os meninos.
O relógio suíço que papai me pediu está no pulso esquerdo da titia.
Ela também está usando o que mamãe pediu (pulseiras, anéis, etc.).
A gargantilha que titia está usando é para a prima Rebeca, e também os anéis que ela tem nos pés.
E os oito pares de meias Chanel que ela veste são para repartir entre as conhecidas e amigas, ou, se quiserem, as vendam (por favor, não briguem por causa destas coisas, não briguem).
A dentadura que pusemos na titia é para o vovô, que ainda que não tenha muito o que mastigar, com ela se dará melhor (que ele a use, custou caro).
Os óculos bifocais, são para o Alfredo, pois são do mesmo grau que ele usa, e também o chapéu que a tia usa.
Os aparelhos para surdez que ela tem nos ouvidos são para a Carola. Eles não são exatamente os que ela necessita, mas que os use mesmo assim, porque são caríssimos.
Os olhos da titia não são dela, são de vidro. Tirem-nos e nas órbitas vão encontrar a corrente de ouro para o Gustavo e o anel de brilhantes para o casamento da Katiuska.
A peruca platinada, com reflexos dourados, que a titia usa também é para a Katiuska, que vai brilhar, linda, em seu casamento.
Com amor, sua filha Carmem Lúcia.


PS1: Por favor, arrumem uma roupa para vestir a tia para o enterro e mandem rezar uma missa pelo descanso de sua alma, pois realmente ela ajudou até depois de morta.
Como vocês repararam o caixão é de madeira boa (não dá cupim); podem desmontá-lo e fazer os pés da cama de mamãe e outros consertos em casa.
O vidro do caixão serve para fazer um porta-retrato da fotografia da vovó, que está, há anos precisando de um novo. Com o forro do caixão, que é de cetim branco (US$ 20,99 o metro) Katiuska pode fazer o seu vestido de noiva.
Na alegria destes presentes, não esqueçam de vestir a titia para o enterro!!!
Com amor, Carminha.


PS2: Com a morte de tia Josefa, tia Bianca caiu doente. Façam os pedidos com moderação. Bicicleta não cabe nem desmontada e carburador de fusca, modelo 1968, aqui ninguem ouviu falar.
Carmem Lúcia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

SIMPLES E MUITO BEM EXPLICADO...

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.
O professor então disse:
- Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam  “justas”.
Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". 
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa!!!
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
JÁ VIMOS ESTE FILME POR 8 (OITO) LONGOS ANOS... E AGORA VAMOS CONTINUAR VENDO POR MAIS 4 ANOS...???

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Economistas x Administradores

Três economistas e três administradores estavam viajando de trem para uma conferência internacional.
Na estação, os economistas compraram um bilhete cada um, mas viram que os administradores compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar somente com um bilhete? (perguntou um dos economistas)
- Espere e verão, respondeu um dos administradores.
Então, todos embarcaram.
Os economistas foram para suas poltronas, mas os três administradores se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes.
Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu somente uma frestinha e uma mão entregou o bilhete.
O fiscal pegou e foi embora.
Os economistas viram aquilo e acharam a idéia genial.
Então, depois da conferência, os economistas resolveram imitar os administradores na viagem de volta e economizar um dinheirinho.
Porém, com a criatividade que é peculiar da profissão de economista, resolveram melhorar.
Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os administradores compraram só um bilhete.
Para espanto deles, os economistas não compraram nenhum.
- Como é que vocês vão viajar sem passagem? (Perguntou um administrador perplexo)
- Espere e verão respondeu um dos economistas.
Assim que embarcaram os economistas se espremeram dentro de um banheiro e os administradores em outro banheiro ao lado.
O trem partiu.
Logo depois, um dos economistas saiu, foi até a porta do banheiro dos administradores, bateu e disse:
- A passagem, por favor!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Coisas de casal....

Um casal fez um acordo: se existisse reencarnação, o primeiro a morrer informaria o outro como é que era.
O marido foi primeiro, contactou a mulher e contou-lhe:

"Bem, levanto-me cedo e faço sexo. 
Tomo o café da manhã e vou para o campo de golfe.
Faço mais sexo, apanho sol e faço sexo mais algumas vezes.
Depois almoço (você ia gostar, muitas verduras!!).
Mais sexo, um passeio pelo campo de golfe e mais sexo o resto da tarde.
Depois do jantar, volto ao campo de golfe e faço mais sexo até anoitecer.
Depois durmo muito bem para recuperar e no dia seguinte recomeça tudo igual outra vez".

A mulher pergunta: "E você está no Paraíso?"

" Não, reencarnei e agora sou um coelho em Uberaba" ...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Frango a moda da casa

Ingredientes:
  • 24 garrafas de cerveja da boa;
  • 01 frango de aproximadamente 2 quilos;
  • Sal, pimenta e cheiro verde a gosto;
  • 350 ml de azeite de oliva extra virgem;
  • Nozes e amendoim.

Modo de preparar: 
Pegue o frango
Beba uma garrafa de cerveja. 
Envolver o frango e temperá-lo com sal, pimenta e cheiro verde a gosto. 
Massageá-lo com azeite. 
Pré-aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.

Sirva-se de uma garrafa bem gelada enquanto aguarda. 
Use as nozes e o amendoim como 'tira gosto'.

Colocar o frango em uma assadeira grande.

Sirva-se de mais duas geladinhas enquanto prepara.

Envolver o frango em celofane ou papel aluminio. 
Axustar o terbostato na marca 3, e debois de uns vinch binutos, botar para assassinar.. - digu: assar a ave.

Virar mais uma cerveja (não no frango, no gogó...). 
Debois de beia hora, berificar a tempraturatura e gontrolar a assadura do frango.

Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooooooootra gafarra de cerbeja.

Cozer(?), costurar(?), cozinhar, sei lá, voda-se o vrango. 
Deixáááá o filho da buta do pato no vorno por umas 4 horas.
Tentar retirar o peru do vorno. Num vai guemar a mão, garaio!

Mandar mais uma boa dose de cerva pra dentro... de você, é claro.

Tentar novamente tirar o sacana do chest do vorno, porque na primeira teenndadiiiva dããão deeeeuuuuuu. 
Begar o vrango que gaiu no j ão e enjugar o filho da buta com o bano de jão e cologá-lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois avinal você nem gosssssssssta muito dessa merda mesmo.

- Tá Bronto


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Qual é o seu QI?

Um sujeito entra num boteco novinho, todo hi-tech e pede uma bebidinha..
O barman é um robô, que serve um cocktail perfeito e pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Uns 150.
Então, o robô inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade universal, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí afora...
O cara ficou impressionado, e resolveu testar o robô.
Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão.
Novamente, o robô pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente, o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, supermodelos, comidas favoritas, armas, corpo de mulher e outros assuntos semelhantes...
O sujeito fica mais abismado ainda. Sai do bar, para pensar.... e resolve voltar e fazer mais um teste.
Novamente, o robô lhe faz a pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem dá uma disfarçada e responde:
- Uns 20 ou 30, eu acho!!!!!
Então, o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz, pausadamente:
- E aí, "cumpanheiro", VAMO VOTÁ NA DIRMA???

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A tartaruga e o Gari

Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre Lula, sobre a Dilma. 
O velhinho disse:
- Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste...
Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou o que diabo significava uma tartaruga num poste?
E o gari respondeu:
- É quando o senhor vai indo por uma estradinha e vê um poste. Lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é uma tartaruga em um poste.
Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:        
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Carta para uma amiga.

Amiga: 


Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro. Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento. 

Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada. 



Segunda-Feira:



Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno. 

Lindooooo! Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo. 

Até o meu chefe foi super delicado. Estou maravilhada com essa cidade. 

Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa. 



Terça-Feira:



Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? 

Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta. 



Quarta-Feira:



Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na dieta. 

Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho. 



Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né? Como faço para me insinuar sem parecer vulgar? 

Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha meta. 



Quinta-Feira:



O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador. Seu sorriso iluminou tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz: 'U-hum'... Ele me perguntou se eu estava gostando do Rio e eu disse: 'U-hum'. Aí ele perguntou se eu já havia estado antes aqui e eu disse: 'U-hum'. Então ele perguntou se eu só sabia falar 'U-hum' e eu respondi: 'Ã-hã'. Será que fui muito evasiva? Será que eu deveria ter falado um pouco mais? 

Ai, amiga! Estou tão apaixonada! Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana. Quanto ao resto, bem...ando com muita enxaqueca. Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais. 



Sexta-Feira:



Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo. 

Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!). 

No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava. 

Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: 'Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!' Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha. 

Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse: 'Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!'. 

Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou: 'Pó, dona Maria! Esse pastel tá bichado!' 

Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada. 

Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu entrasse. Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar. Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram. 

Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira. 

Era assim mesmo, logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada. 

Amiga, juro que tentei prender. 

Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar. 

Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando aspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou? 

Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou. 

Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal. 

Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior. 

O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada. 

Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em estado de parto. 

Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador. 

Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso. 

Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro. 

Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. 

Coitado! Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho. 

Quando a catinga dissipou, ele se acalmou. 

As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. 

Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: 'Meus olhos também estão ardendo...' Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. 

Aquilo me magoou profundamente. Pensei: 'Ah, é, FDP? Então acabou a respiração cachorrinho...' 

Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó. 

No segundo, enrolou a cabeça. 

No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo. 

No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: 'Mulher! Pára de se cagar!'. Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois. 

Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de preferência outro País. 

Apague este e-mail depois de ler, tá? 



Sua amiga, Ana.



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um estudante árabe para seu pai...

Berlin é linda, as pessoas são muito boas e eu gosto muito daqui, mas pai, eu estou um pouco envergonhado ao chegar na universidade com meu Ferrari 599GTB de ouro puro enquanto meus professores e muitos dos meus amigos estudantes vão pra escola de trem.
Seu filho,
Nasser











No dia seguinte Nasser recebe a resposta de seu e-mail do pai:
Meu caro e amado filho, transferi vinte milhões de dólares americanos para sua conta.
Pare de nos envergonhar.
Vá e compre um trem pra você também.
Com amor, seu pai.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Piadas de Salão

Depois que me aposentei não aguento ficar em casa. Prefiro passar meu tempo fazendo aquilo que eu mais gosto!
 
- Pescar.
Comprei um pequeno barco de pesca e tentei várias vezes levar minha esposa comigo, mas ela nunca gostou de pescarias.
Finalmente, um dia, na lojinha de pesca do meu bairro, conheci e comecei a conversar com a Raimundinha, funcionária da loja, que por coincidência também adora pescar e em função das nossas afinidades sobre pesca, acabou surgindo uma grande amizade. Como eu disse, minha esposa detesta pescaria. Ela não somente recusa a participar conosco das pescarias, como também reclama que eu gasto muito tempo pescando, ás vezes 3 dias por semana.
Algumas semanas atrás, Raimundinha e eu tivemos uma das nossas melhores pescarias. Eu não somente pesquei um belíssimo tucunaré, como nunca tinha visto, e alguns minutos mais tarde Raimundinha pescou um igualzinho! Então eu tirei uma foto da Raimundinha segurando os dois tucunarés que pescamos. Mostrei a foto para minha esposa, pensando que, talvez, vendo a foto, e o tamanho dos peixes, ela passasse a se interessar pelas minhas pescarias. Ela não só, não gostou, como me proibiu de voltar a pescar. Disse também para que eu vendesse meu barco! Acho que ela não gosta de me ver me divertindo e desestressando! 
Pergunto: O que devo fazer? Falo para minha esposa para esquecer tudo isso e continuo com as minhas pescarias, ou vendo o meu barco como ela insiste! Gostaria da opinião de vocês... Obrigado...
P.S. Abaixo, foto da Raimundinha com os dois tucunarés, no nossa dia de gloria...
Raimunda "Tudo de Bom" da Silva


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Prova de química!

Está mensagem já circula pela Internet há muito tempo, tanto tempo que nem me lembro desde quando, mas sempre que recebo eu a leio e não me canso.

Prova de Química - Olha que resposta!



Pergunta feita pelo Professor Fernando, da matéria Termodinâmica, no curso de Engenharia Química da FATEC em sua prova final.

Este Professor é conhecido por fazer perguntas do tipo 'Por que os aviões voam?'
Nos últimos exames, sua única questão nesta prova para a turma foi:


'O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta'

Vários alunos justificaram suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma.


Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:

'Primeiramente, postulemos que o inferno exista e que esse é o lugar para onde vão algumas almas.

Agora postulemos que as almas existem; assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume.  Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa um certo volume.

Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno?

Podemos assumir seguramente que, uma vez que certa alma entra no inferno ela nunca mais sai de lá. Logo, não há almas saindo.

Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia.

Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno.....

Se você descumprir algum dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus, você vai para o inferno.

Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno.

A experiência mostra que poucos acatam os mandamentos.
Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno.

A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante.
Existem, então, duas opções:

1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.

2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO.

Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da FATEC me disse no primeiro ano: 'Só irei pra cama com voce no dia que o inferno congelar' e, levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira. Por isso, o inferno é exotérmico.'

O aluno Thiago Faria Lima tirou o único 10 da turma.

Bem, não sei se esta história é verdadeira ou não, mas que a resposta é interessante, ah isto é...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PIADAS DE BUTECO

Sabe aquelas piadas que a gente ouve nos bares da vida?
Essas mesmo...
Deixa, nos comentários, aquelas que você mais gostou.
Vamos compartilhar com todos esses momentos saborosos da madrugada.
Não esqueça que qualquer um pode ler, então selecione aquelas que podemos contar no almoço de domingo ou no churrasco da família.

domingo, 1 de agosto de 2010

Coisas do coração

Quem não contou para os amigos aquela conquista que precisou de tempo e paciência, colocando em jogo toda sua fama de conquistador?
Quem não contou vantagens, que todo mundo sabia que era um exagero, mas nem ligavam, muito pelo contrário incentivavam com aquela admiração digna dos melhores amigos?
Quem não afogou as mágoas numa cerveja geladinha, com alguns amigos consolando seu coração?
Pois é, deixe registrado esses "causos", escreva, compartilhe com todo mundo, mas não esqueça de preservar os nomes dos envolvidos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Conversa de bar


Quando estamos e um barzinho ou "barzão" ou qualquer buteco da vida, junto com outras pessoas, amigas ou não, falamos muita besteiras.
Mas já presenciei muita conversa boa, "filosofal" até, papo muito "cabeça".
Este espaço é para você falar o que quiser, como se estivesse na mesa de um bar, com aquelas pessoas que freqüentemente estão disposta a te ouvir.
Use e abuse, só não pode baixar o nível porque ai eu deleto.